quarta-feira, 27 de abril de 2011

É, você a afetou.
Mesmo que tente disfarçar, tudo o que ela faz tem vestígios seus.
Toda a preocupação social dela passou para um segundo, quiçá terceiro, plano.
O amor é muito individual.
Pela primeira vez, a vi tão envolvida e abestalhada, contradizendo tudo o que já havia dito sobre se apaixonar.
Ao ponto onde você sabe que é perigoso, mas quer viver, e sentir, e encantar-se
Porque, reza a lenda, a qualquer momento pode-se acordar.
Ah, se certas pessoas fizessem noção do efeito que têm sobre outras, talvez tomassem mais cuidado.

quinta-feira, 7 de abril de 2011


Eu vou jurar que é amor
Mas talvez não seja.
Talvez a única coisa verdadeira seja a minha vontade
E por ela eu até digo coisas que não sinto.
Desculpe.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Contra o Vento

Saio correndo por aí
Mas o vento
Parece querer que eu fique
[É que ele é um fator que me impede
Não, ele não impede.
Ele só deixa as coisas mais equilibradas.]
E agora estou parada, retomando o fôlego
Sentindo ainda, embaixo dos pés, algo úmido
que chamo de grama, mato ou capim.
Não sei bem o que sou.
Pergunto-me o que poderia ter sido
em outro meio, outras circunstâncias...
O truque é despensar; em você, pelo menos.
Tire-se do centro.
Por que há centro?
Cem vezes mergulhei, articulei, tentei, afoguei a mim.
E por que razão continuo livre, tentando?
Bem, livre talvez não, mas... tentando sim!
Tens pulso?
Não corte-o.
Seja sensato, ou finja ser.
Ceticismo é moda.
Primeiro negue, depois arranje argumentos.
Porque não importa quem você realmente é.
Pertença à alguém.
Tenha pertences.

Chapéu

Não me importo quanto às meras características não contidas em nosso padrão.
O que é especial, é e pronto.
E, se tudo for delírio, deixe ser.