sábado, 6 de abril de 2013

Mergulho na onda vaga

"Eu caio na rede
Não tem quem não caia."


Em meio a metamorfoses
Fazendo perguntas sobre o
tempo a um blackbird

A batida inconfundível
de um violão da terra
acompanhou o crescimento da lua

Minguando ou crescendo
Foi viagem espacial.

Foi pegar carona nas suas asas
e me danar pra qualquer lugar
"Você merece voar, menina."

Foram vontades incompletamente realizadas
Mas foram também
Cafunés, farras a dois, olhares revirados,
viagens sem sair do lugar

Olhando pelo canto dos olhos,
falando pausadamente,
descansando numa viagem sorridente,
eu digo: Seu cachinho não vai deixar de significar
E esse papo batido não tem data pra acabar.





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