sábado, 19 de outubro de 2013

Saudade

Ela queria sempre estar deitada
Pra receber os carinhos que aqueles dedos faziam
Brincando com suas costas...

Há tanta confusão nesse querer, meu bem.
... Tanta loucura...
Chego a duvidar
Como alguém que desacredita de qualquer possibilidade
Porque em tudo isso cabe tanto perigo...

Mas quero continuar te vendo
Por entre meus cabelos desalinhados,
Resultado de tanta bagunça, uma bagunça boa.
Ou quando, brincando, abro bem os olhos
Que só não estão colados aos seus
Porque dessa forma já estão nossos narizes.

E, assim, já me perdi naquela descrença
O perigo e o medo viraram pedras pequenas.

"Você que como um anjo ensina ao respirar
... e ao me abraçar
Me apaixono ainda mais..."

É na vontade de vê-lo
Que eu padeço...
Ah, saudade!

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