Fique aí, exatamente onde está
Não me importarei se der algum passo para trás
Mas não se adiante.
Eu estou conseguindo
E este me parece ser o único jeito.
Então, por favor, não interrompa o processo.
Estou usando uma máscara
Para cobrir meu rosto
O rosto que poucos vêem, aquele que você viu
As lágrimas não serão mais vistas e os arranhões estão cobertos.
Eles não precisam se mostrar, você deve entender isso.
Estou guardando um espaço pra todas as lembranças
Do nosso momento.
Só não inaugurei o museu, ainda não consegui.
Mas acho que dará uma ótima galeria!
O que me diz? O belo, o colorido... Parecia tão bem formado
Merece alguma atenção.
Então, eu não quero saber a que pé as coisas andam.
Eu prefiro fechar os olhos.
E espero que você acredite nisso
Porque é o que estou tentando fazer...
Acreditar.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Carta ao Rei
Há tanta esquizofrenia por aqui
Confusão, loucura, incerteza
Saudade também.
Há um silêncio que sobrepôs
o som da sua voz, seus sussuros.
Há uma penumbra
Desde que a luz dos seus olhos se foi
Faz frio, muito frio
A cama parece enorme.
Há um lembrete na minha estante
do qual eu não consigo me desfazer.
Pûs flores de plástico
Luzes artificiais
Pintei um arco-íris
com o resto da tinta que derramamos
pelo chão do quarto.
Tudo pra que o ambiente pareça mais confortável,
mais ameno.
Acendi incensos de maçã verde!
E, agora, eu posso ouvir mais do que o Wilde tem a dizer.
Mas onde está você
se não dentro disso tudo?
Confusão, loucura, incerteza
Saudade também.
Há um silêncio que sobrepôs
o som da sua voz, seus sussuros.
Há uma penumbra
Desde que a luz dos seus olhos se foi
Faz frio, muito frio
A cama parece enorme.
Há um lembrete na minha estante
do qual eu não consigo me desfazer.
Pûs flores de plástico
Luzes artificiais
Pintei um arco-íris
com o resto da tinta que derramamos
pelo chão do quarto.
Tudo pra que o ambiente pareça mais confortável,
mais ameno.
Acendi incensos de maçã verde!
E, agora, eu posso ouvir mais do que o Wilde tem a dizer.
Mas onde está você
se não dentro disso tudo?
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Ela joga pedrinhas ao rio,
perturba a ordem das águas,
procura (provoca) as oscilações,
gosta (?) de vê-las.
Sai dessa beira, menina
Mergulha no caos que provocaste
Sós, os olhos não abarcam o mundo de sensações
Quê? Se não foste tu a causa das oscilações?
Acreditas na ilusão? Possivelmente, foste iludida?
Nesse momento, já não entendo o que foi construído até aqui
Curto-circuito
A máquina sofre de mal estar ideal.
(19/08/2012)
perturba a ordem das águas,
procura (provoca) as oscilações,
gosta (?) de vê-las.
Sai dessa beira, menina
Mergulha no caos que provocaste
Sós, os olhos não abarcam o mundo de sensações
Quê? Se não foste tu a causa das oscilações?
Acreditas na ilusão? Possivelmente, foste iludida?
Nesse momento, já não entendo o que foi construído até aqui
Curto-circuito
A máquina sofre de mal estar ideal.
(19/08/2012)
sábado, 2 de fevereiro de 2013
Sem pressão quanto ao ser
Apenas nos deixem...
Apenas nos deixem... ser.
Eu posso tornar a enxergar com os olhos voltados para mim
Minhas entranhas reclamam, se contorcem,
mas elas precisam lidar.
Precisam reaprender a ser.
Carregaram meus olhos com uma moral
Me puseram num meio comum
onde cheguei a me identificar com as pessoas.
Foi uma experiência, não há do que reclamar.
Só que, agora, já não tenho mais motivos para tanto
Nenhuma mão segurando a minha,
me levando a algum lugar.
Agora, eu preciso do meus olhos voltados para mim
Preciso enxergar as pedras do caminho
E preciso do vazio daquela moral.
Não reclamarei experiências
Não serei tão louca.
Mas quero estar longe de ser machucada pelas lembranças.
Viajarei.
Apenas nos deixem...
Apenas nos deixem... ser.
Eu posso tornar a enxergar com os olhos voltados para mim
Minhas entranhas reclamam, se contorcem,
mas elas precisam lidar.
Precisam reaprender a ser.
Carregaram meus olhos com uma moral
Me puseram num meio comum
onde cheguei a me identificar com as pessoas.
Foi uma experiência, não há do que reclamar.
Só que, agora, já não tenho mais motivos para tanto
Nenhuma mão segurando a minha,
me levando a algum lugar.
Agora, eu preciso do meus olhos voltados para mim
Preciso enxergar as pedras do caminho
E preciso do vazio daquela moral.
Não reclamarei experiências
Não serei tão louca.
Mas quero estar longe de ser machucada pelas lembranças.
Viajarei.
Assinar:
Postagens (Atom)