segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011


Me desculpe o mau jeito.
As palavras parecem não se encaixar, nesse momento.
O que eu quero, na verdade, é expulsar  esta angústia.
Nós que, em algum momento, não excedíamos a conta de um; hoje parecemos calcular em cada migalha o constante afastamento.
Mas isso nem é tão mau...
Continuaremos ligados, mesmo que a lembrança seja a última sobrevivente encarregada.
Afinal, o que se faz com o sangue? A primeira e derradeira prova.
Quando se torna insuportável, mente e corpo tomam decisões; mas um sempre há de trair.
À propósito, minha mente me trai a todo instante.
Sendo digna ou não, o fato é que rói.
Não sei o que traz a você nem se pesa tanto quanto está pesando para mim, mas peço-lhe desculpa.
Não, isso não quer dizer que não mais farei; significa que estou tentando ser mais justa.
Tentando... Como você sempre pediu.

2 comentários:

  1. Oi! estou adorando seus textos, tenho vontade de escrever algumas coisas sobre mim, sobre minha ''vida'' pois ela está sempre mudando, sem me expor claro, mas tenho muito medo do que as pessoas vão comentar, medo que elas me juguem por minhas atitudes, você acha devo criar um blog e postar coisas sobre mim?Virei sua fãn!

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  2. Oi Maria! Obrigada por visitar meu blog. haha Eu também tenho, certas vezes, esse medo. Tanto que, na maioria das vezes, eu escrevo sem dizer exatamente as coisas.Algumas pessoas entendem, outras não. Acho válido, sim, a criação de um blog seu. (: Quando criar me avisa e passa o link.

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