quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Acônito


Quantas vezes preciso notá-lo olhando para mim e sorrindo, por consequência, para saber que há algo de diferente? Devo arriscar? É, devo arriscar. Mas e depois? O que é que tem depois? Você sabe, depooois. Ah, deixe o depois para depois. Você não quer seus beijos? Não quer sentir seus abraços? Você não quer tê-lo ao seu lado, quando acordar? Não quer receber seus brilhantes sorrisos, quando nada mais importar? Hmmmmm... Você não o ama? Talvez. Talvez? É; talvez. Se amá-lo significar entregar o rumo da minha vida para depois não ter por onde seguir, ou jurar, equivocadamente, amor pela eternidade... Não o amo. No máximo, estou apaixonada.

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