quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Diga-me: Em que se baseia sua vida?
É que ando um tanto duvideira...
E, ao me fazer a mesma pergunta, não obtive resposta.
Tenho pensado em duas mil quinhentas e trinta e sete coisas, e me considero uma estranha, muito estranha.
Aliás, não só uma. Não sei se sou uma, sou?
Por que não posso ser duas? cinco? dez? oitenta e três?
Quem me contou como uma?
Bem...
Não está nada bem!
Vou tentando disfarçar essa estranhura e continuo pensando... Essa raça humana é mesmo um veneno.
E essa tal de sociedade? Hmmmm. Que repugnante!
Penso se sobreviveríamos ao comum. Se bem que esse tal de capital nada me agrada.
Sonho em ser tresmalhado. Sonho com o dia em que não nasci. E eu ainda nem dormi.
Ah, doce utopia, és tão doce que chegas a enjoar.
É que, as vezes, vejo o nada e ele é tão convidativo...
Volta, mundo, ao caos que eras!
Já imaginei-me como uma consciência a vagar pelo caos genésico.
E, em razão, foi o mais próximo que pude chegar com os meus conceitos.
Próximo de que? Eu não sei.

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